NASCE O GEAP, OS PRIMEIROS ANOS DE FUNDAÇÃO
CRONOLOGIA ILUSTRADA DO GEAP
1928 - 1929
1928
No dia 7 de
janeiro de 1928 é fundado o Jornal OPovo pelo jornalista Demócrito Rocha.
Jornalista Demócrito Rocha, fachada da sede própria do Jornal O POVO na Rua
Senador Pompeu, 1082 e primeiro exemplar.
GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DO CEARÁ
Em 12 de junho, Álvaro
Weyne (um dos fundadores do Centro Espírita Cearense) assume a prefeitura
de Fortaleza.
ÁLVARO WEYNE
Fundação do Grupo Espírita Auxiliadores dos
Pobres - GEAP no dia 26 de julho na residência de Antônio Alves de Linhares no bairro Joaquim Távora na Praça da Escola Normal, em local situado nos
fundos de uma residência.
ANTÔNIO ALVES DE LINHARES
Praça da Escola Normal em 1928
Manuel Félix de Moura Amazonas foi o primeiro presidente do GEAP para o mandato de 1928 a 1929.
MANUEL FÉLIX DE MOURA AMAZONAS
No
dia 14 de outubro a Assembléia Geral do GEAP aprovou o seu 10
Estatuto elaborado por uma comissão organizadora constituída por: Paulino Moraes, Antônio Alves de
Linhares e Manuel Coelho da Silva.
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No mesmo mês de outubro O GEAP é filiado a
Federação Espírita Brasileira.
1929
Atas de fevereiro provam que as
sessões ordinárias de diretoria ocorriam duas vezes por mês as segundas –
feiras às 14 horas, conforme a alíneas “a” do artigo 11 do estatuto. Ignora-se os assuntos tratados em diretoria, mas sabe-se que contava com a participação
de diretores e assistência, que em média acusava a presença de 20 pessoas.
Atas de 17 e 24 de fevereiro de 1929
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Estas
atas provam o equívoco do jornal “O Povo”, que em sua edição de 5 de setembro
de 1928, registra o nome de José
Braga Mendes como bibliotecário
o nome correto seria o de José Borges dos Santos, conforme prova esta ata de 17
fevereiro de 1929. Em nenhuma ata do GEAP consta o nome de José Braga Mendes.
José Borges dos Santos
As sessões mediúnicas ou práticas (como eram denominadas na época)
ocorriam as segundas, quartas e sextas-feiras no horário das 19 às 20 horas.
Neste ano, mais de 190 pessoas compareceram as sessões, numa média de 40
pessoas por sessão.
Esq.: As irmãs Francisca Maciel
Borges e Maria Maciel de Carvalho, Esmerinda Maciel (Mãe) e a filha Laura
Maciel. As três primeiras foram fundadoras do GEAP. Ver assinaturas destas
pioneiras na ata de 24 de fevereiro.
Antônio
Alves de Linhares dirige pela última vez as sessões doutrinárias no dia 10 de
março, embora seu filho Josué Linhares,
citado na Voz do Alto, como médium de cura, comparece a algumas sessões com outros
parentes sem a presença do pai.
A
partir do dia 24 de março as sessões práticas passaram a ocorrer das 18 às 19
horas.
O “Grupo” permanece em atividade na residência
de Antônio Alves de Linhares até a data de 2 de abril.
Antônio Isaías de Jesus na primeira edição do jornal A VOZ DO ALTO
de 1948 cita a residência da Sra. Laura
Salgado onde o “Grupo” passou a funcionar até a transferência para a residência
de Manduca Coelho.
ANTÔNIO ISAÍAS DE JESUS
Manuel Félix de Moura Amazonas é reeleito no dia
26 de julho para o seu 20 mandato de 1929/30.
No dia 26 de outubro o “Auxiliadores dos Pobres” como carinhosamente era denominado, passou a funcionar na residência de MANOEL COELHO DA SILVA (também conhecido como Manduca Coelho) numa casa situada na praça Pelotas, Villa Amazonas, nome alterado posteriormente para praça da Bandeira e atualmente praça Clóvis Beviláqua.
Praça de Pelotas,
depois praça da Bandeira, atual praça Clovis Bevilacqua, 1935
Residência de Manduca
Coelho na rua Antônio Pompeu com Av. da Universidade onde funcionou o GEAP de 1929 a 1935. Na mesma foto, vê-se a direita a Loja Maçônica Fortaleza nº 3, fundadora da Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará em 19 de março de 1928 juntamente com a iniciativa das Lojas Deus e Camocim n° 1 e Porongaba n° 2.
Parabéns pela iniciativa, e o carinho com que elaborou a postagem dos relatos e fotos.Adorei a Praça da Bandeira, a qual deveria voltar a ser o que era; pois é bem mais bonita que a atual.
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